Alimentação também influência a infertilidade

Raquel
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Alimentação também influência a infertilidade  Which-10

 ALIMENTAÇÃO e FERTILIDADE



Quem acha que uma coisa não tem nada a ver com a outra, se enganou feio!
 
A alimentação balanceada é importante para o bom funcionamento de todos os órgãos.
Uma deficiência de vitaminas ou de minerais pode influenciar em todas as etapas do processo reprodutivo, passando pela ovulação, produção de espermatozoides  fecundação, implantação até a manutenção da gravidez.
Em vez de pão branco, o integral; no lugar de leite magro, o gordo; menos carne vermelha e mais peixe.
Substituições que podem ser feitas tranquilamente no dia-a-dia ajudam a reduzir em até 80% a infertilidade causada por problemas ovulatórios.
Quem dá a boa notícia são os médicos especializados em saúde pública da Harvard School of Public Health.
Eles compilaram no livro The fertility diet (A Dieta da Fertilidade) os dados recolhidos ao longo de um estudo com cerca de 19 mil enfermeiras, durante oito anos.
 

1. Corte a gordura trans

 
Ingerir 2% de calorias desse tipo de gordura eleva em mais de 100% os riscos de infertilidade.
Ao comprar produtos industrializados, escolha aqueles que levam o selo "livre de trans".

 
2. Diga sim às gorduras ricas em ômega 3 e 6

 
Consuma azeite de oliva extra virgem, óleo de canola, salmão, sardinha, linhaça e amêndoa.
Essas gorduras tornam a membrana que envolve o óvulo mais fluida.
Isso facilita a penetração do espermatozoide e a saída do embrião, que vai se implantar no útero.
 

3. Adote carboidratos complexos

 
Troque tudo o que é feito com farinha branca (pão, macarrão, biscoito) pela versão integral, os carboidratos complexos. 
Segundo um estudo, as mulheres que ingeriam poucos grãos integrais e se deliciavam com arroz branco, batatas e doces (carboidratos simples) tinham 55% mais probabilidade de apresentar a síndrome do ovário policístico, que leva à ovulação irregular.
 

4. Bote fé no ácido fólico

 
Rico em proteínas e, por isso, um promotor da renovação celular, o ácido fólico é importante desde a fecundação até o fim da gestação, pois ajuda na formação do sistema nervoso do feto.
Ele ainda é eficaz na manutenção da gravidez, principalmente nos três primeiros meses, quando o risco de aborto natural é maior.
Coma soja, fígado, vegetais verde-escuros (espinafre, agrião).
 

5. Beba leite integral

 
Troque o desnatado ou semidesnatado pelo integral e, duas vezes por semana, tome 1/2 xícara de sorvete (sem gordura trans).
Segundo a pesquisa, as mulheres que bebiam leite integral todos os dias tinham 70% menos risco de ter problemas de infertilidade do que as que raramente tomavam a bebida.
É importante salientar que a reintrodução do leite e laticínios integrais deve ser feita temporariamente, por alguns meses, enquanto tenta-se engravidar.
Assim que o objetivo for alcançado, voltar a consumir a versão desnatada ou sem gordura é o mais sensato a fazer.
 

6. Consuma ferro

 
A carência do mineral pode dificultar a ovulação.
Reforce a dose investindo em alimentos como carne vermelha, espinafre, couve, feijão.
Converse com seu médico sobre a necessidade da suplementação de ferro.
O estudo mostrou que a suplementação com pelo menos 40 miligramas de ferro reduzia em 40% a possibilidade de a mulher apresentar problemas de infertilidade.
 

7. Tome muito líquido

 
A hidratação é essencial para todas as reações químicas do corpo, inclusive a fecundação.
Tome cerca de 2 litros de água por dia.
Mas modere o consumo de café e chá, ricos em cafeína - em média duas xícaras por dia.
Álcool, só ocasionalmente, como uma taça de vinho uma vez por semana.
Já os refrigerantes devem ser cortados, pois contêm muito açúcar.
 

8. Controle o peso

 
Segundo pesquisa feita no Hospital das Clínicas de São Paulo, após perderem 3% do peso, 60% das mulheres com sobrepeso apresentaram ciclos ovulatórios normais.
Ter um índice de massa corpórea (IMC) entre 21 e 25 indica boa fertilidade.
Mais ou menos do que isso pode afetar a ovulação.
 

9. Diminua o consumo de carne vermelha

 
Substituir a proteína animal pela vegetal melhora a ovulação.
O estudo americano mostrou que a infertilidade ovulatória era 39% maior em mulheres que consumiam mais proteína animal.
Isso não significa abolir a carne do prato, mas reduzir a ingestão para duas vezes por semana e escolher outras fontes de proteína, como peixe, soja e feijão.
 

10. Adapte o cardápio

 
Pequenas alterações no cardápio típico brasileiro também podem aumentar a fertilidade.
Troque o arroz branco pelo integral, reforce a dose de feijão para substituir o valor proteico da carne e adicione à saladas duas nozes ou três castanhas, ricas em óleos do bem!
Ai vocês devem estar me perguntando: 
Mas eu não vou poder comer um bolinho, um brigadeiro, etc? 
Claro que sim, gente! 
Ninguém é de ferro!
As dicas acima são somente para um equilíbrio.
Mas claro que as 'escapulidas' (contanto que não sejam frequentes) estão sim liberadas!
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